quarta-feira, 20 de abril de 2011

sabes

Nestas noites em que a chuva me trás recordações e me rouba medos, em que sinto corações a todo o gás, respirações descontroladas e profundas como a minha, penso em como poderia ser a minha vida sem que tu me tivesses raptado o coração. Isto é completamente estúpido e no fundo cómico, e ainda mais cómico é eu escrever sobre isto, mas custa-me a crer que haja alguém que ainda duvide que me roubaste por completo. Não que ache que um “amo-te” ou estas palavras signifiquem muito para terceiros, mas vê-se porra!
Toda a gente vê que tens mais efeito em mim que um terramoto tem ao destruir uma cidade, toda a gente vê que te amo mais do que Eva amou o Adão, ou que Julieta amou Romeu, e quem não vê é cego, e mesmo os cegos sentem as vibrações que libertamos. Não se vê, porra? Tudo bem que não é suposto ver-se, tudo bem que o que os outros dizem não me importa, mas irrita-me e desperta em mim sentimentos de raiva o simples facto de ainda tentarem destruir aquilo que tem bases mais fortes que cimento.

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