terça-feira, 12 de julho de 2011

vida (?)

A vida é irónica, traiçoeira, batoteira, e tudo aquilo em que não podemos confiar. Quando encontramos respostas, dá-nos novas perguntas. Quando resolvemos um problema, encontra-nos um novo. E por tudo o que já vivi, aprendi que não podemos cruzar os braços, não podemos fechar os olhos nem por segundos e aprendi que não podemos mesmo dar nada como adquirido.
 e contigo é assim, a vida ensinou-me a lutar por ti um bocadinho todos os dias. Lutar quando te perder? Não, meu querido, vou lutar todos os dias para nunca chegar a essa fase. Vou dar-te sempre tudo aquilo que tenho, dar-te abraços infinitos, os beijos dos mais intensos e pedir-te todos os dias que não me largues.
Não quero saber da vida, nem dos parasitas que nos perseguem, não quero saber de quem duvida do nosso amor, não quero saber do que dizem sequer, porque um dia, quando ganharem tomates, quando crescerem, quando forem gente grande e aprenderem que amar é mais que apreciar um rosto bonito, vão entender toda a essência do nosso amor.
Amar é muito mais que isso, tu és muito mais do que isso.
No que depender de mim vamos ficar juntos para sempre, prometo João.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

quero-te

Como nunca quis ninguém, e sei que te tenho como nunca tive alguém, que estarei sempre ligada a ti por laços invisíveis e intocáveis mas sentidos, que nada nem ninguém conseguira estragar todos os castelos e muros que construímos juntos, um com o outro, um para o outro. E tu podes ir para o outro lado do Mundo que o teu cheiro nunca sairá de mim, nunca deixarei de sentir o calor dos teus lábios quando encontram os meus, nunca me irei esquecer nem por segundos de tudo aquilo que me das a quase quatro meses maravilhosos, e nunca mas nunca deixarei de te sentir em mim como te senti da primeira vez, no banco, ao pé da igreja.
 Agora que penso, a primeira partilha foi junto de uma igreja.. isto pode querer dizer algo, não meu amor? eu não acredito que nada é por acaso.. será que daqui a uns anos não estaremos dentro de uma, os dois, a trocar as juras que tanto ansiamos? Quero acreditar que sim, e eu sei que queres o mesmo porque mesmo sem o dizeres, eu sinto-o. Um amor como o nosso é assim, um amor como o nosso ultrapassa barreiras, montanhas, rios, mares, ultrapassa km, resiste ao vento, a chuva, e a tudo aquilo que um dia possa estar “entre” nos. Percebes? Acredito tanto nisto assim como acredito que me irei chamar Carolina Silva e que irei envelhecer e morrer ao teu lado.
 E eu acredito nisto pelas razoes mais obvias, porque nada acontece por acaso, e se tu entraste na minha vida assim, como um furacão, se me conseguiste levitar com a tua força interior, agora é a minha vez de te agarrar para sempre a mim como a minha força (interior). Perdi quase 17 anos da minha vida a tua procura, achas que agora que te tenho não te irei agarrar com todas minhas forças? Um dia, quando as forças acabarem, se quiseres ir, levas a minha alma dentro de ti e o chão ira consumir o meu corpo, porque eu sem ti não sou nada, não vivo, não existo: morro.

Já não te amo, não te venero, já é muito mais que isso.