quarta-feira, 6 de julho de 2011

quero-te

Como nunca quis ninguém, e sei que te tenho como nunca tive alguém, que estarei sempre ligada a ti por laços invisíveis e intocáveis mas sentidos, que nada nem ninguém conseguira estragar todos os castelos e muros que construímos juntos, um com o outro, um para o outro. E tu podes ir para o outro lado do Mundo que o teu cheiro nunca sairá de mim, nunca deixarei de sentir o calor dos teus lábios quando encontram os meus, nunca me irei esquecer nem por segundos de tudo aquilo que me das a quase quatro meses maravilhosos, e nunca mas nunca deixarei de te sentir em mim como te senti da primeira vez, no banco, ao pé da igreja.
 Agora que penso, a primeira partilha foi junto de uma igreja.. isto pode querer dizer algo, não meu amor? eu não acredito que nada é por acaso.. será que daqui a uns anos não estaremos dentro de uma, os dois, a trocar as juras que tanto ansiamos? Quero acreditar que sim, e eu sei que queres o mesmo porque mesmo sem o dizeres, eu sinto-o. Um amor como o nosso é assim, um amor como o nosso ultrapassa barreiras, montanhas, rios, mares, ultrapassa km, resiste ao vento, a chuva, e a tudo aquilo que um dia possa estar “entre” nos. Percebes? Acredito tanto nisto assim como acredito que me irei chamar Carolina Silva e que irei envelhecer e morrer ao teu lado.
 E eu acredito nisto pelas razoes mais obvias, porque nada acontece por acaso, e se tu entraste na minha vida assim, como um furacão, se me conseguiste levitar com a tua força interior, agora é a minha vez de te agarrar para sempre a mim como a minha força (interior). Perdi quase 17 anos da minha vida a tua procura, achas que agora que te tenho não te irei agarrar com todas minhas forças? Um dia, quando as forças acabarem, se quiseres ir, levas a minha alma dentro de ti e o chão ira consumir o meu corpo, porque eu sem ti não sou nada, não vivo, não existo: morro.

Já não te amo, não te venero, já é muito mais que isso.

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